18 de Novembro de 2016
Mais de 250 Inspetores Penitenciários foram às ruas ontem, em protesto organizado e realizado pelo Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Espírito Santo (Sindaspes).
A concentração do ato público aconteceu na praça de Jucutuquara, às 9 horas, onde os Inspetores da Grande Vitória permaneceram até às 10h40, aguardando a chegada dos servidores de Barra de São Francisco, São Mateus, Colatina, Linhares, Cachoeiro do Itapemirim, Marataízes e Guarapari.
O presidente assumiu a palavra, deu as boas-vindas aos Inspetores e pediu uma salva de palmas aos guerreiros que ali estavam – alguns que tinham acabado de deixar o plantão, outros na sua folga, e aqueles que acordaram de madrugada e enfrentaram horas no trânsito do interior até ali.
Ele elencou as reivindicações, entre elas: reposição das perdas salariais; reajustes inflacionários; baixo efetivo de servidores; escassez de materiais de segurança e condições de trabalho (coletes balísticos, acautelamento de armas e escalas de trabalho que não respeitam o princípio da isonomia, sobrecarga do efetivo atuante, em função das limitações legais dos servidores em designação temporária), e Hora Extra, que foi recentemente negada pelo Comitê de Controle de Gastos do governo do Estado.
De lá, com faixas em punho, que diziam: “Hoje o PRETO da farda representa o luto pela desvalorização da categoria” e “Sistema Prisional superlotado. Capacidade: 13.784 presos. Ocupação: 19.600” e entoando frases de efeito, como: “Sistema Modelo, salário pesadelo”, o grupo seguiu pela Curva do Saldanha até a frente do edifício Fábio Ruschi, no Centro, sede da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
A passeata se deparou com apoio de moradores e trabalhadores da região, que aplaudiram, apoiaram e saudaram a categoria ao longo do percurso.
Em frente ao Fábio Ruschi, Araujo, expôs as dificuldades enfrentadas na negociação com o governo do Estado. Em seguida, foi a vez do Inspetor Wilker Kaiser falar sobre sua experiência em 20 anos de sistema e motivar a categoria a se fortalecer na luta pelos direitos dos Inspetores.
Araujo e o vice-presidente, Fidel Bourguignon, foram até a Sejus e protocolaram um ofício, no qual explicavam as reivindicações e solicitavam um retorno sobre as demandas.
Nesse momento, o telefone de Araujo tocou. Era o assessor de relações sindicais do governo, Francisco José Carlos, convidando a diretoria do sindicato para uma reunião para tratar sobre a pauta de reivindicações.
Ainda sob o sol de quase 30 graus, os Inspetores seguiram firmes em passeata até o Palácio da Fonte Grande, uma das sedes do governo, no Centro. Lá, o ofício também foi protocolado, e os Inspetores encerraram a manifestação, que ocorreu de forma legítima, ordeira e pacífica.
Durante a reunião, para a qual a diretoria foi convocada como efeito imediato do protesto, o subsecretário da Casa Civil Roberto Carneiro e o assessor de relações sindicais do governo propuseram ao Sindaspes a criação de um grupo (comitê) para iniciar a discussão do projeto de hora extra na próxima semana. A data do novo encontro vai ser definida hoje (18/11).
“Eles expuseram que o projeto é viável e foi reprovado por questões técnicas, no entanto, é possível fazer ajustes, desde que haja algumas concessões por parte da Sejus, para buscar a aprovação. A negociação vai ser conduzida por um comitê envolvendo a Casa Civil, a Seger, a Sejus e o Sindaspes, da mesma maneira como foi feita a negociação para nomeação da Turma Fox”, explicou Araujo.
Assessoria de Comunicação do Sindaspes
A concentração do ato público aconteceu na praça de Jucutuquara, às 9 horas, onde os Inspetores da Grande Vitória permaneceram até às 10h40, aguardando a chegada dos servidores de Barra de São Francisco, São Mateus, Colatina, Linhares, Cachoeiro do Itapemirim, Marataízes e Guarapari.
O presidente assumiu a palavra, deu as boas-vindas aos Inspetores e pediu uma salva de palmas aos guerreiros que ali estavam – alguns que tinham acabado de deixar o plantão, outros na sua folga, e aqueles que acordaram de madrugada e enfrentaram horas no trânsito do interior até ali.
Ele elencou as reivindicações, entre elas: reposição das perdas salariais; reajustes inflacionários; baixo efetivo de servidores; escassez de materiais de segurança e condições de trabalho (coletes balísticos, acautelamento de armas e escalas de trabalho que não respeitam o princípio da isonomia, sobrecarga do efetivo atuante, em função das limitações legais dos servidores em designação temporária), e Hora Extra, que foi recentemente negada pelo Comitê de Controle de Gastos do governo do Estado.
De lá, com faixas em punho, que diziam: “Hoje o PRETO da farda representa o luto pela desvalorização da categoria” e “Sistema Prisional superlotado. Capacidade: 13.784 presos. Ocupação: 19.600” e entoando frases de efeito, como: “Sistema Modelo, salário pesadelo”, o grupo seguiu pela Curva do Saldanha até a frente do edifício Fábio Ruschi, no Centro, sede da Secretaria de Estado da Justiça (Sejus).
A passeata se deparou com apoio de moradores e trabalhadores da região, que aplaudiram, apoiaram e saudaram a categoria ao longo do percurso.
Em frente ao Fábio Ruschi, Araujo, expôs as dificuldades enfrentadas na negociação com o governo do Estado. Em seguida, foi a vez do Inspetor Wilker Kaiser falar sobre sua experiência em 20 anos de sistema e motivar a categoria a se fortalecer na luta pelos direitos dos Inspetores.
Araujo e o vice-presidente, Fidel Bourguignon, foram até a Sejus e protocolaram um ofício, no qual explicavam as reivindicações e solicitavam um retorno sobre as demandas.
Nesse momento, o telefone de Araujo tocou. Era o assessor de relações sindicais do governo, Francisco José Carlos, convidando a diretoria do sindicato para uma reunião para tratar sobre a pauta de reivindicações.
Ainda sob o sol de quase 30 graus, os Inspetores seguiram firmes em passeata até o Palácio da Fonte Grande, uma das sedes do governo, no Centro. Lá, o ofício também foi protocolado, e os Inspetores encerraram a manifestação, que ocorreu de forma legítima, ordeira e pacífica.
Durante a reunião, para a qual a diretoria foi convocada como efeito imediato do protesto, o subsecretário da Casa Civil Roberto Carneiro e o assessor de relações sindicais do governo propuseram ao Sindaspes a criação de um grupo (comitê) para iniciar a discussão do projeto de hora extra na próxima semana. A data do novo encontro vai ser definida hoje (18/11).
“Eles expuseram que o projeto é viável e foi reprovado por questões técnicas, no entanto, é possível fazer ajustes, desde que haja algumas concessões por parte da Sejus, para buscar a aprovação. A negociação vai ser conduzida por um comitê envolvendo a Casa Civil, a Seger, a Sejus e o Sindaspes, da mesma maneira como foi feita a negociação para nomeação da Turma Fox”, explicou Araujo.
Assessoria de Comunicação do Sindaspes
Kamila Rodrigues
comunicacao@sindaspes.com.br
Tel.: (27) 99809-6376
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