Quando a má gestão fica na teoria já é ruim, quando ela dói no bolso a sensação é ainda pior. Apesar de viver a seis meses uma nova e diferenciada gestão, o Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Estado (Sindaspes) ainda sente os efeitos do trabalho (ou da falta dele) realizado pela antiga diretoria.

Prova disso, é que o Sindaspes foi condenado pela Justiça a pagar o valor de R$ 7.265,70 a um Inspetor Penitenciário que precisou utilizar o plano de saúde e ele havia sido cancelado, segundo a operadora do plano, por ordem da antiga diretoria do sindicato e sem efetuar qualquer comunicação com o servidor. A decisão é do 3º Juizado Especial Cível de Colatina e foi publicada no Diário da Justiça do Espírito Santo no último dia 17 de agosto.

“Quando assumimos o sindicato, os planos de saúde e odontológico estavam suspensos por falta de repasse de pagamento, e servidores ligando sem saber como proceder, uma vez que os valores tinham sido descontados de seus salários e a única função da diretoria era mediar o pagamento – pegar o valor e remetê-lo aos operadores dos planos. Mas isso não estava sendo feito. No caso do Inspetor de Colatina, o caso era ainda mais grave, havia sido cancelado por ordem da antiga gestão”, explicou o presidente do Sindaspes, Araujo.

Apesar de, assim que assumiu juntamente com os novos diretores, Araujo ter renegociado e pago as dívidas deixadas, liberando a restrição dos planos de saúde e odontológico, o estrago não passou impune. “E o valor da indenização ao qual o Sindicato foi condenado a pagar sai do bolso de cada um dos filiados. São os Inspetores pagando pela segunda vez e por um erro cometido por terceiros”, lembrou o presidente.

O Sindaspes informou que todas as medidas judiciais cabíveis estão sendo tomadas para que a diretoria anterior seja responsabilizada civil e criminalmente e devolva ao erário do sindicato o prejuízo causado.

Assessoria de Imprensa do Sindaspes

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