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Sindicato se reúne com direção do hospital e dissolve obrigatoriedade do uso de farda durante escolta

03 de Setembro de 2018

A diretoria do Sindicato dos Inspetores do Sistema Penitenciário do Estado (Sindaspes) foi surpreendida por um e-mail que viralizou nas redes  sociais comuns aos Inspetores e causou mal-estar. O conteúdo dizia que os servidores que realizam escolta (pernoite) de detentos internados no Hospital Estadual de Urgência e Emergência (Heue),  antigo São Lucas, estariam proibidos de acessar e permanecer na unidade de saúde à paisana (sem farda).

Na última sexta-feira (31/08), os diretores Jurídico, Financeiro, de Comunicação e de Assuntos do Sistema Prisional, Wilker Kaizer, Rhuan Karllo Alves Fernandes, Jonathan Furlani e Fernando Cesar Leão Junior, respectivamente, foram até o hospital e conversaram com a direção.

"O uso da farda durante escoltas em hospitais, por exemplo, deve ser analisado caso a caso. Levando em consideração particularidades, como a periculosidade do preso, histórico de fugas e tentativas, a região do hospital e as comunidades ao entorno, o bairro onde o Inspetor mora, se ele se sente seguro ao transitar fardado, entre outros fatores. Muitos se sentem  verdadeiros alvos ambulantes", explicou Wilker, que solicitou ao diretor de Inspeção e Controle das Unidades Prisionais, Wagner Fischer, que formalize um comunicado ao hospital, deixando claro que os Inspetores devem ter autonomia de decidir se irão ou não trabalhar fardados, conforme suas necessidades.

O diretor, no entanto, orientou: "O servidor poderá entrar no hospital e trabalhar, mesmo estando à paisana, mas para a própria segurança e daqueles que trabalham ou são atendidos no hospital, é necessário que o Inspetor esteja portando, obrigatoriamente, a sua identidade funcional".

Fernando Leão lembrou ainda que todas as escoltas têm de ser realizadas com segurança, obedecendo a quantidade de servidores por preso e respeitando a rendição e o revezamento sempre que um dos Inspetores precisar se afastar do preso por algum motivo.

O diretor de Comunicação, Jonathan Furlani, ressaltou que este caso é o exemplo do trabalho que vem sendo executado pela direção da entidade. "Uma vez recebida a reclamação ou apontada a situação, o Sindicato se informa sobre os fatos, se reúne com os responsáveis para resolver o problema, de modo a permitir que o Inspetor possa cumprir os seus deveres de maneira correta e segura e para que tenha seus direitos respeitados".

O Sindaspes alertou que, caso o fato volte a ocorrer no hospital ou em qualquer outra unidade de saúde, ou ainda que algum servidor venha a ter problemas para executar seu trabalho e queira falar com a diretoria, basta ligar ou enviar mensagem para um dos diretores do sindicato, que irá orientar e, se necessário, ir até o local para resolver a situação relatada da melhor maneira.

Assessoria de Comunicação do Sindaspes
Kamila Rodrigues
Tel.: (27) 99809-6376

Diretor de Comunicação do Sindaspes
Jonathan Furlani
Tel.: (27) 99667-8563
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