Hora extra. Duas palavras e uma solução para amenizar a escassez de efetivo do sistema prisional e a consequente insegurança provocada por ela. É com esse e outros argumentos que o Sindicato dos Agentes do Sistema Penitenciário do Estado (Sindaspes) pretende embasar a apresentação do projeto de hora extra que será realizada às 9h30 do dia 22 de junho, ao secretário de Estado da Justiça, Walace Tarcísio Pontes, no Edifício Fábio Ruschi, no centro, em Vitória.

No mesmo dia, às 14 horas, a proposta será debatida também com a Secretaria de Estado de Gestão e Recursos Humanos (Seger). A diretoria do Sindaspes vai propor a execução e o pagamento de 40 horas mensais, conforme definido pela categoria em assembleia geral.

O projeto de hora extra foi escolhido por mais de 200 Inspetores Penitenciários em assembleia extraordinária no último dia 6, como medida a ser adotada em curto prazo, em detrimento da escala especial – proposta que será trabalhada a posteriori, em função de demandar mais tempo de estudo, debate e por envolver o legislativo.

O presidente do Sindaspes, Araujo, avalia a medida a ser apresentada como mais vantajosa para o Estado do que para os próprios servidores, uma vez que o custo é relativamente baixo para manter o funcionamento das unidades e a segurança delas com uma mão de obra qualificada.

 “O déficit de servidores, tanto nas unidades prisionais, quanto nas diretorias responsáveis pelas escoltas de internos para fóruns e hospitais, somado ao tempo que o Estado vai gastar para nomear efetivos e contratar Inspetores Penitenciários DTs colocam sob caráter emergencial a adoção de iniciativas e uma delas que vemos com maior viabilidade no momento é a hora extra. Vamos em busca de aprová-la", explica Araujo.